quarta-feira, 21 de novembro de 2007

A Volta

O relógio marca 21:27. Eu, mais uma vez, venho escrever.
Desde a volta do Recife, não comprei mais discos. Falta de tempo, claro. Ainda não arrumei o lote "pernambucano", o que farei amanhã.
Fiquei maravilhado com o The Brazilian Boss e Peter Thomas e seu Conjunto Psicodélico(embora estejam de terninhos Beatle na contra-capa). O primeiro abusa de distorções no órgão(seria um Hammond?), o que enriquece o trabalho. Já o segundo tem uma execução limpa, som excelente. Transformaram até samba em Samba-Rock. E ficou excelente.
Além do Rock'N'Roll, ouvi o "A Última Estrofe"(1959), do Orlando Silva. Só regravações do próprio, incluindo Nada Além. Na minha humilde opinião, a regravação da última ficou melhor que a original. Virou um Fox-Trot, e com o mesmo arranjo da regravação do Sidney Magal. Ou seja, o maestro do disco do Magal não inventou o arranjo, o que contradiz o anunciado por muitos.
Como a pressa é muita, terei de voltar amanhã. Ou depois.

sábado, 17 de novembro de 2007

Visse?

A última vez que escrevi no blog foi há quase dez dias. De lá pra cá, pouca coisa aconteceu: Nenhuma compra nova em Maceió.
Mas, há algum tempo, havia programado uma visita a Recife. E foi isso que fiz. Cheguei no dia 15, de carro. E com dois compromissos: Comprar discos e encontrar(entrevistar também, se possível) com Marco Polo Guimarães, vocalista da extinta Ave Sangria(hoje jornalista; excelente, diga-se de passagem).
Pela noite, tentei ligar para o Marco. A rede estava indisponível. O mesmo aconteceu no dia 16. Mudando de assunto, fui pela manhã ao Pátio do Sebo, comprar meus queridos discos. Fui comprando algumas coisinhas(como Carinhoso, do Orlando Silva, datado de 1958 e Escultura, de Nelson Gonçalves) até chegar ao Maurício, amigo sebista.
Foi lá que comprei coisas inimagináveis: De Brazilian Boss(apesar do nome, não é de bossa) aos Versáteis, passando por Orlando Silva e Trio Irakitan(haviam mais raros, mas não lembro no momento).
Saindo do Pátio do Sebo, fui ao Shopping. Passear, claro. Entrando numa loja de variedades, onde comprei algumas lembranças para a família, meu celular vibra: Era Marco Polo. Muito simpático e atencioso, combinou comigo de nos encontrarmos no outro dia, pela manhã, onde eu estava hospedado. Hoje, no caso.
Acordei cedo e fui ao encontro de Marco. Com a câmera no ombro, esperei na porta do hotel. E lá veio Marco.
Conversamos por quase duas horas e pude gravar uma entrevista com o mesmo. Será disponibilizada brevemente.
Agora escrevo do "lobby" do hotel. Com a certeza que voltarei a escrever muito brevemente.
Ah! E já arrumei os discos da semana passada.

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

A fileira

A noite está agitada. Ouço o forró de Luiz Gonzaga que vem da rua. Escrevo da sala.
Os discos estão no meu "quartinho" - onde, por incrível que pareça, o cheiro de mofo é nulo. Juro! - e intocáveis desde ontem.
Dá até pena de ver uma pequena fileira de discos para escutar e pôr na estante. São as novidades desta e da semana passada. Coisas como Osibisa, Roberto Becker & os Golden Lions, Miguel A. Méjia e Ray Conniff aguardam sua integração às bolachas da estante.
Mas de amanhã não passa. Tenho certeza. Absoluta.

O começo...

Há tempos que venho mantendo este blog em construção. Hoje decidir retomar as atividades do meu diário de discotecário, como diria o amigo(e DJ - excelente, diga-se de passagem - pernambucano/ carioca) Sir Dema. Aqui escreverei minha rotina de colecionador. Em algumas partes, a de radialista também.

Enjoy, bicho. Sinta o som dos sulcos em sua mente. Por que a misteriosa viagem mágica está começando!